quarta-feira, 30 de julho de 2014



AS CRUZADAS


Os cristãos disputam a Terra  Santa


No século XI, grande parte dos domínios árabes, incluindo a Terra Santa — que englobava Jerusalém e outros lugares onde Jesus viveu e pre­gou sua doutrina —, caiu em poder dos turcos seldjúcidas, um povo vindo do Oriente, que se convertera ao Islã. Dife­rentemente dos árabes, que nunca haviam se oposto às pe­regrinações dos cristãos à Terra Santa, os turcos as tornaram mais difíceis.
Diante disso, o papa Urbano II, falando aos nobres reunidos em Clermont, na França, em 1095, fez-lhes um apelo pela libertação da Terra Santa. Por trás do apelo religioso do papa estava o interesse da Igreja em aumentar seu prestígio e restabelecer a união da cristandade rompida pelo Cisma do Oriente, ocorrido em 1054.
A adesão dos nobres ao apelo do papa foi quase imediata. Para eles, as expedições à Terra Santa seriam uma forma de conquistar terras, prestígio e riquezas no Oriente. Afinal, muitos estavam empobrecidos por causa do direito de primogenitura.
Assim, no ano seguinte, tiveram início as Cruzadas. Costurando cruzes vermelhas sobre as roupas, nobres, camponeses, pobres, mendigos e até mesmo crianças partiram da Europa em grandes expedições militares com o objetivo de conquistar a Terra Santa, tomando-a dos muçulmanos.
A primeira Cruzada (1096-1099) conseguiu conquistar Jerusalém após três anos de lutas. A vitória permitiu a criação de alguns Estados cristãos na Palestina, nos quais as terras foram distribuídas como na Europa feudal. Pouco tempo depois, entretanto, a Terra Santa foi novamente tomada pelos muçulmanos.
Fizeram-se outras sete Cruzadas, a última das quais em 1270. Todas fracassaram. Apesar disso, como consequência delas, o Mediterrâneo foi reaberto à navegação eu­ropeia e os contatos culturais e comerciais entre o Ocidente e o Oriente foram restabelecidos.



As Cruzadas contribuíram ainda para aumentar a circulação de pessoas e de riquezas na Europa. Por meio delas, o comércio se fortaleceu e acabou estimulando o povoamento das cidades.


Um comentário:

  1. Estou deveras maravilhado com esta magnifica descoberta que fiz, digo: estou tendo a oportunidade por meio desse trabalho magnifico feito por Divalte Garcia, de conhecer um pouco mais da história e de assuntos que até então me era pouco esclarecido. Parabéns! à Divalte pela exposição desse acervo tão maravilhoso e enriquecedor ao estudioso, seja do Direito seja de qualquer outro ramo do conhecimento científico. A propósito, li inclusive, a historia pessoal da vida desse expoente, o que me fez relembrar um pouco a infância que também vive por sinal, humilde e camponesa. Vossa Senhoria ou Vossa Excelência ( pela excelência do trabalho aqui postado), está eternizando no mundo informatizado ( a sua historia) e parte da historia da humanidade -, ponto relevante para o refletir atual e futuro.

    José Wilson Oliveira Santos
    Advogado/Criminalista

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