HERNAN CORTES E A CONQUISTA DO MÉXICO
O ouro asteca para os espanhóis
Um
dos homens de confiança da Coroa espanhola, Hernán Cortez (às vezes também grafado
como Hernan Cortes) chegou à América em 1504. Em menos de duas décadas, se
transformaria num dos conquistadores mais ricos e poderosos do continente.
"Hernan Cortes e Monteczuma no templo mexicano" - Cena do friso que decora o Capitólio dos Estados Unidos. Pintado em algum momento entre 1878 e 1880 por Constantino Brumidi.
Em
fevereiro de 1519, depois de alguns contatos já ocorridos entre espanhóis e astecas,
Cortez partiu da atual ilha de Cuba em direção ao continente. Levava consigo
onze navios com pouco mais de 600 homens, armados de catorze canhões, muitos
arcabuzes, mosquetões e pistolas, além de dezesseis cavalos.
Dois
meses depois, ele desembarcou na atual costa mexicana, onde recebeu emissários
do imperador Montezuma que lhe ofereceram diversos presentes. As notícias sobre
a riqueza e a extensão do Império aguçaram a cobiça do conquistador, que
procurou arregimentar homens para suas tropas entre os povos que haviam sido
subjugados pelos astecas. Obtido o apoio desses grupos, Cortez marchou em
direção à principal cidade asteca, Tenochtitlán, acompanhado de milhares de
guerreiros nativos.
Em novembro de 1519, ao entrar em
Tenochtitlán, o conquistador foi recebido amistosamente por Montezuma que, acreditando
nas previsões de alguns mitos religiosos, interpretou a chegada dos europeus
como a volta do deus Quetzalcoatl.
Em pouco tempo, porém, ficaria claro o grande equívoco do imperador.
Cortez
e seus homens permaneceram vários meses em Tenochtitlán. Quando precisou se
ausentar da cidade, seu substituto no comando das tropas acabou deflagrando um
conflito de consequências trágicas: ordenou o massacre de cerca de 6 mil
nativos no interior de um templo. Ao retornar, Cortez não conseguiu acalmar os
ânimos dos astecas.
Em
junho de 1520, os astecas revidaram e infligiram pesada derrota aos espanhóis.
Em resposta, Cortez buscou novos reforços e sitiou a cidade. Os astecas lutaram
até o esgotamento. Finalmente, em 13 de agosto de 1521, o último imperador,
Quatemozim, teve de render-se. O Império Asteca foi destruído e passou ao domínio
da Coroa espanhola sob o nome de Nova Espanha, governada por Hernán Cortez.
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