EVOLUÇÃO DA ECONOMIA NA REPÚBLICA VELHA
A República herdou do Império uma economia essencialmente
agrária, que vivia da exportação de alguns poucos produtos primários, como se
pode ver na tabela abaixo:
Tabela 1:Principais Produtos da Exportação Brasileira na República
Velha, 1889-1929 (em %)
Períodos
|
Café
|
Açúcar
|
Cacau
|
Fumo
|
Algodão
|
Borracha
|
Outros
|
1889-1897
|
67,6
|
6,5
|
1,5
|
1,2
|
2,9
|
11,8
|
8,3
|
1898-1910
|
52,7
|
1,9
|
2,7
|
2,8
|
2,1
|
25,7
|
12,1
|
1911-1913
|
61,7
|
0,3
|
2,3
|
1,9
|
2,1
|
20,0
|
11,7
|
1914-1918
|
47,4
|
3,9
|
4,2
|
2,8
|
1,4
|
12,0
|
28,3
|
1919-1923
|
58,8
|
4,7
|
3,3
|
2,6
|
3,4
|
3,0
|
24,2
|
1924-1929
|
72,5
|
0,4
|
3,3
|
2,0
|
1,9
|
2,8
|
17,1
|
Fonte: Anníbal Villannova Vilela e Wilson Suzigan. In:
Fausto, Boris. História do Brasil. S.
Paulo, Edusp, 1995, p. 292
Uma pauta de exportações como essa tinha muitas
desvantagens, pois além da incerteza das colheitas, ainda havia as
flutuações de preços nos mercados consumidores. Isso expunha a economia
brasileira a constantes crises.
1. As
dificuldades financeiras
Nos primeiros anos da República, a economia do país,
afetada pelo Encilhamento (1890-1891) e pelas revoltas do início do período
republicano, apresentava vários problemas: déficit nas contas públicas (ou
seja, as despesas do governo eram maiores do que as receitas) e aumento do
custo de vida, quer dizer, da inflação.
Para piorar, em 1895, teve início um período de queda nos
preços do café exportado, a principal fonte de divisas. A queda nos preços do
café teve duas causas. A primeira foi a crise iniciada na Europa, em 1894, e em
seguida nos Estados Unidos. Este país, o maior comprador de café do Brasil,
reduziu as importações. A segunda causa da queda dos preços foi o excesso de
produção no Brasil, na safra de 1896-1897.
Recebendo um valor menor pelo café exportado, o país não
teve como continuar pagando sua dívida externa. Diante disso, era preciso fazer
um acordo com os credores estrangeiros. Os entendimentos tiveram início no
governo Prudente de Morais, mas foram concluídos pelo futuro presidente Campos Sales. Este, antes mesmo de tomar posse na presidência da República, viajou
para a Europa e se encontrou, em Londres, com os principais credores do Brasil,
os banqueiros Rothschild, e fechou um acordo para a dívida externa.
O acordo negociado por Campos Sales ficou conhecido pela
expressão inglesa funding loan. De
acordo com ele, todas as dívidas do país eram reunidas numa única dívida de
longo prazo e abria um crédito de 10 milhões de libras ao Brasil. Os credores
concederam ao Brasil um prazo de três anos para reiniciar o pagamento dos juros
e de treze anos para reiniciar o pagamento do principal da dívida. A isso se dá
nome de moratória isto é, a suspensão do pagamento de todas as dívidas.
Campos Sales
deu, como garantia, a arrecadação da alfândega do Rio de Janeiro e, se fosse
necessária, a arrecadação das demais alfândegas do país. O acordo representou
de imediato, um grande alívio nos problemas financeiros do governo. Hoje, um
acordo nesses termos seria impensável.
2. As
medidas econômicas do governo Campos Sales.
Após o acerto da dívida externa, Campos Sales retornou ao
Brasil e tomou posse. O problema externo estava resolvido; era agora necessário
resolver os problemas internos. O presidente e seu ministro da Fazenda, Joaquim
Murtinho, puseram em prática um programa rigoroso de combate à inflação (ou
seja, de estabilização da moeda).
Perseguindo esses propósitos, o governo retirou uma parte
do papel-moeda que circulava no mercado, realizou corte nos gastos do governo e
aumentou a receita, através da elevação de impostos, como aquele que incidia
sobre produtos de consumo popular (bebidas, fumo, velas, calçados, etc.) e da
criação de novos impostos. Um destes foi o imposto do selo, o que levou a
população a dar ao presidente o apelido depreciativo de “Campos Selos”.
O programa do governo logrou alcançar os objetivos, mas
teve um custo social muito grande, pois provocou uma redução das atividades
econômicas no país, fenômeno que se denomina recessão, e se caracteriza pela
falência de empresas e desemprego. O presidente e seu ministro estavam
convencidos de que, desde que o governo conseguisse estabilizar a moeda e
equilibrar os orçamentos, as atividades econômicas se reativariam
automaticamente.
Com efeito, as medidas financeiras (internas e externas)
adotadas pelo governo Campos Sales equilibraram as contas públicas do país, e
possibilitaram a retomada do crescimento da economia. Capitais estrangeiros
afluíram para o Brasil, na forma de investimentos e de empréstimos. Em
contrapartida, a dívida externa cresceu bastante: de 1889 a 1930, ela saltou de
30 milhões de libras para 250 milhões. Libra, (ou libra esterlina) é o nome da
moeda inglesa.
3. A
economia cafeeira
A tabela 1 mostra que o café era o principal produto das
exportações brasileiras. O Rio de Janeiro foi por muito tempo o maior produtor
do país, mas foi perdendo essa condição à medida que se aproximava o final do
século XIX. Primeiro para São Paulo, um pouco antes de se iniciar a República.
Em seguida perdeu também para Minas Gerais e, antes que a República Velha
terminasse, desceria para o quarto posto, atrás do Espírito Santo.
O grande atrativo do café era o aumento do consumo na
Europa e, principalmente, nos Estados Unidos, nossos maiores compradores. O
aumento do consumo era acompanhado de uma elevação constante dos preços,
estimulando os fazendeiros a ampliarem constantemente os cafezais. A produção,
portanto, não parava de crescer. Até que começou a ser produzido em excesso,
quer dizer mais do que mercado podia comprar.
O problema da superprodução começou a aparecer ainda no
final do Império. E os preços caíram rapidamente no início do período
republicano. De 4,09 libras, a saca, em 1893, caiu para 1,48 libra, em 1899.[1]
Essa queda acentuada no preço do principal produto de exportação gerou um
problema muito grave para o país, que ficou sem condições de pagar suas contas
no exterior. Foi isso que motivou o funding
loan, negociado pelo presidente Campos Sales, em 1898, mencionado
anteriormente.
Mas o problema da superprodução persistia, aumentando
sempre: de 7,2 milhões de sacas, em 1897/1898, para mais de 20 milhões, em
1906/1907. Foi então que se realizou o Convênio de Taubaté (1906).
4. Os
problemas do café e o Convênio de Taubaté
No início de 1906, último ano do governo Rodrigues Alves,
os cafezais estavam prometendo uma safra monstruosa de café, que ameaçava jogar
para baixo os preços do produto. Era preciso tomar uma providência urgente. Foi
então que os governadores dos três maiores estados produtores de café (São
Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro) se reuniram, na cidade paulista de
Taubaté, para encontrar uma solução para o problema.
O acordo celebrado nessa reunião ficou conhecido pelo nome de
Convênio de Taubaté. Previa uma série de medidas para a defesa dos preços do
café, dando início à chamada política de valorização do café. Em resumo, a proposta era que o governo comprasse o café
excedente (aquele que não poderia ser exportado imediatamente) e o mantivesse
estocado, para ser vendido no futuro, quando os preços melhorassem.
O acordo, entretanto, não foi apoiado pelo presidente
Rodrigues Alves (1902-1906), que temia que o plano pudesse por em risco seu
programa de estabilização da moeda. Essa posição de Rodrigues Alves, que era
paulista, mostrava que nem sempre o presidente da República se curvava aos
interesses dos cafeicultores. A falta de apoio do presidente fez com que
inicialmente a política de valorização do café fosse assumida apenas pelos três
estados produtores. Para a compra e estocagem do produto, contrataram um
empréstimo externo no valor de 15 milhões de libras (superior, portanto, ao funding Loan, de 1898).
É interessante chamar a atenção, neste momento, para a
importância da descentralização do poder, introduzida no país em nome do
federalismo, pois permitia aos estados resolver seus próprios problemas,
independentemente do governo central.
A política de valorização do café, iniciada pelo Convênio
de Taubaté, iria funcionar até 1930, quando teve de ser abandonada, em virtude
da Grande Crise de 1929. Por causa dessa crise, não haveria mais chance de
vender os estoques acumulados, que passaram de 7,3 milhões de sacas, em 1927,
para 27,5 milhões em 1930. Daí para a frente, o café excedente teve de ser
destruído.
5. O ciclo da borracha
A tabela 2 mostra que, no início da República, o segundo
produto de exportação era a borracha, com 11,8%. E aumentou essa participação
nos anos seguintes, até chegar a 25%, quando atingiu o apogeu.
A exportação de borracha já era um fato antigo no Brasil. A
primeira exportação data de 1827: 31 toneladas.[2]
E aumentou lentamente, ganhando importância econômica no final do século XIX. O
produto se destinava a abastecer um mercado formado pela fabricação de
pneumáticos para a bicicleta, primeiramente, e, depois, para o automóvel.
A borracha é obtida a partir do látex extraído da hevea brasiliensis, nome científico da
seringueira, encontrada em quase toda a Amazônia. Os primeiros estados
produtores foram o Pará, seguido do Amazonas e do Acre.
O rápido crescimento das exportações desse produto, entre o
final do século passado e o começo deste, levou para a região amazônica grandes
levas de nordestinos, principalmente do Ceará, estado periodicamente afetado
pela seca. A extração, feita no interior da floresta, em condições extremamente
precárias de trabalho, acabava ceifando a vida de milhares dos trabalhadores da
borracha. Segundo Celso Furtado, a migração para aquela região, no período
assinalado, não deve ter sido inferior a meio milhão de pessoas.[3]
Até 1912, o Brasil era praticamente o único produtor e
exportador de borracha. Havia apenas uma pequena concorrência de países da
América Central e da África, mas o produto que forneciam era de baixa qualidade.
A concorrência mais séria teve início a partir deste século, quando começou a
chegar ao mercado mundial a borracha produzida na Ásia.
O que aconteceu foi o seguinte: sementes levadas da
Amazônia, e devidamente aclimatadas, permitiu que a Inglaterra e a Holanda
desenvolvessem grandes plantações nas colônias que possuíam na Ásia (Ceilão,
Java, Singapura, etc.). Essa produção, desenvolvida em grande escala, por volta
de 1913, começou a superar a do Brasil, ao mesmo tempo em que provocava a queda
dos preços internacionais. (Veja neste blog a peripecias do inglês Henry Alexander Wickham para realizar o roubo das sementes no artigo O roubo das sementes da borracha).
Para o Brasil, era o fim de um curto ciclo econômico, e dele pouco restou. Os lucros gerados pela borracha foram simplesmente desperdiçados ou
foram remetidos para o exterior. O Teatro de Manaus foi seu benefício mais duradouro.
A borracha e a compra do Acre. O Acre era anteriormente território
boliviano, mas começou a ser ocupado pelos brasileiros no final do século
XIX, justamente em função da extração da borracha. O governo da Bolívia
reagiu a essa penetração, cedendo a exploração do Acre a um grupo capitalista
internacional, The Bolivian Syndicate.
Os brasileiros iniciaram uma rebelião para defender seus interesses. Diante
disso, a Bolívia concordou negociar a venda do território ao Brasil, o que se
deu em 1903.
6. Açúcar
Ao iniciar-se a República, o açúcar já era, há muito tempo,
um produto em decadência na economia brasileira, tendo perdido a importância
que tivera em outras épocas. Os grandes concorrentes do Brasil, eram Java,
Sumatra e Cuba, que, melhor aparelhados, acabaram eliminando o açúcar
brasileiro do mercado mundial. A tabela 2 mostra que a importância econômica
das exportações caiu acentuadamente durante todo o período da República Velha:
de 6,5%, caiu para a insignificância de 0,4%, do total das exportações, em
1929.
Os demais produtos agrícolas, que compunham a pauta das
exportações do país, tinham escassa importância.
7. O desenvolvimento da indústria
O parque industrial brasileiro, embora de maneira lenta,
apresentou um razoável crescimento durante a República Velha. Cálculos atuais
estimam que, entre 1900 e 1929, a indústria cresceu a taxas de 5,6% ao ano.[4]
O resultado foi um significativo crescimento no número de fábricas, como nos
mostra a tabela seguinte:
Tabela 2:Fábricas e operários no Brasil
(1889-1930)
Ano
|
Número de fábricas
|
Número de operários
|
1889
|
636
|
54 169
|
1907
|
3 120
|
149 018
|
1920
|
13 436
|
275 514
|
1930
|
18 800
|
450 000
|
Fonte: Carone, Edgar. A República Velha. São Paulo, Difel, 1970, p. 70-92.
Os ramos industriais que primeiro se desenvolveram foram
aqueles que produziam artigos de grande consumo, mais baratos e mais fáceis de
serem fabricados. Destacavam-se os setores têxtil, alimentação e o de
vestuário. A produção desses bens representavam 68,1% da produção industrial
brasileira, em 1920.
O crescimento industrial se concentrou em alguns pontos do
país. No início da República, o maior centro industrial era o Rio de Janeiro,
que era então o principal porto e a cidade mais populosa do país, além de haver
sido o local onde primeiramente a lavoura cafeeira ganhou importância
econômica. Mas à medida que o café se expandiu pelo interior de São Paulo, a
capital paulista passou a atrair os investimentos e acabou superando o Rio de
Janeiro, um pouco antes de 1920.
O desenvolvimento da indústria foi favorecido por vários
fatores, como veremos a seguir.
7.1. A lavoura cafeeira
A expansão da lavoura cafeeira foi o fator que mais
contribuiu para o desenvolvimento da indústria, pois:
- gerava
divisas para pagar importações de máquinas e matérias-primas.
- permitia a
consolidação de um mercado interno cada vez mais importante.
- financiava
o estabelecimento de indústrias, uma vez que os cafeicultores aplicavam parte
dos lucros nas atividades urbanas (indústrias, bancos e comércio).
O estreito vínculo
entre a cafeicultura e a indústria explica porque a burguesia industrial tinha
relações amistosas com a oligarquia do café. E também ajuda a entender porque
São Paulo - maior produtor de café - tenha se tornado o estado mais
industrializado do país.
7.2
Investimentos estrangeiros
Embora a divisão internacional do trabalho tivesse
reservado ao Brasil o papel de fornecedor de produtos primários, o capital
imperialista fez algumas inversões no Brasil no setor industrial. Segundo Paul Singer, o que aconteceu foi o seguinte: as crises periódicas do café (principal
produto de exportação) provocava, por sua vez, a escassez de divisas,
necessárias para pagar as importações. Diante disso, a saída era a substituição
das importações, o que tornava inevitável a industrialização do Brasil.
Diante disso, para o capital estrangeiro só havia duas
alternativas: ou ficar de fora do processo ou participar dele, investindo
capitais na atividade industrial. Os norte-americanos e alemães tiraram maior
proveito dessa oportunidade do que os ingleses (que preferiram continuar
atuando nos setores comercial e financeiro). Desses investimentos, resultaram
indústrias de calçados, de pneus, frigoríficos, material elétrico, produtos
químicos, montagem de automóveis, etc.[5]
7.3. A imigração
Como sabemos, os imigrantes começaram a chegar já nos anos
finais do Império, substituindo a escravidão que estava sendo gradualmente
abolida. Seu número tendeu a crescer até o início da Primeira Guerra Mundial, e
declinou depois dessa data.
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Italianos chegando à hospedaria do imigrante em São Paulo |
Entre 1887 e 1914, entraram cerca de 2,74 milhões de
imigrantes. A grande maioria estabeleceu-se na região Centro-Sul do país. São
Paulo foi o estado que mais imigrantes recebeu: 52,4% dos estrangeiros
residentes no Brasil, em 1920, concentravam-se em São Paulo. Por que a
preferência por São Paulo? Porque este estado, sendo o maior produtor de café,
era o que mais necessitava mão-de-obra, e por isso mesmo era aquele que, além
dos salários, oferecia mais atrativos aos imigrantes, tais como passagens, alojamento
e trabalho.
Os imigrantes favoreciam a indústria de muitas maneiras:
·
como
mão-de-obra, pois vários deles vinham para o Brasil diretamente para as
fábricas, como técnicos especializados, e outros, mesmo tendo vindo para a
lavoura, assim que podiam mudavam-se para as cidades, empregando-se nas
indústrias.
·
como
consumidores, já que, por mais baixos que fossem seus salários, tinham algum
dinheiro para fazer compras.
·
como
industriais, pois não foram poucos os imigrantes que se tornaram proprietários
de estabelecimentos industriais, inclusive de grande porte (Francisco
Matarazzo, Rodolfo Crespi, Nicolau Scarpa, etc.).[6]
7.4. A
campanha em defesa da indústria
É preciso fazer menção ainda ao esforço desenvolvido por
industriais e por alguns homens públicos, que, na imprensa e no Congresso
Nacional, fizeram uma campanha em favor do desenvolvimento da indústria no
Brasil. Argumentavam que era preciso dar emprego à população urbana, reduzir as
importações, bem como garantir o progresso e a independência econômica da
nação.
Além de reivindicar
mais créditos, o desenvolvimento dos transportes, isenções de impostos, etc.,
os defensores da indústria pressionaram também pela adoção de tarifas
alfandegárias elevadas e pela fixação de um valor baixo para a moeda nacional
em relação às moedas estrangeiras (que é o mesmo que dizer baixa do câmbio). Estas duas providências funcionavam (e ainda
funcionam) como protecionismo em favor da produção nacional. A razão é a
seguinte: elas encarecem as mercadorias importadas e, portanto, induzem os
consumidores a darem preferência aos produtos fabricados internamente.
O desenvolvimento
industrial, evidentemente, esbarrava em muitas dificuldades. De um lado, havia
a oposição dos grupos importadores, que eram contra a produção nacional; de uma
parte dos fazendeiros, que preferia ver os recursos dedicados à lavoura; e dos
consumidores, que afinal tinham de pagar mais caro pelos produtos que compravam
(em virtude das altas taxas alfandegárias).
De outro lado, havia a falta de
capitais, de energia e de certos produtos básicos, tais como carvão, cimento,
ferro, aço, máquinas, etc., que precisavam ser importados. Podemos dizer, por
fim, que entre nós não havia, como existe hoje, uma consciência generalizada da
necessidade do desenvolvimento industrial. Na verdade, essa consciência surgiu
tardiamente, nos anos posteriores a 1930.
Apesar disso, e diferentemente do que muitas
vezes se pensa, os interesses da indústria se impuseram em muitos momentos, o
que garantiu o significativo crescimento industrial ocorrido durante a
República Velha.[7]
[1]
Silva, Sérgio. Expansão cafeeira e origens da indústria no
Brasil. São Paulo, Alfa Omega, 1978, p. 62.
[2] Carone, Edgar. A República Velha (Instituições e classes
sociais). São Paulo, Difel, 1970, p. 60 e ss.
[4] Dado fornecido por O Estado de São Paulo, 30 de dezembro de
1999, p. 3.
[5].Cf. Singer, Paul. In: O
Brasil Republicano. Rio de Janeiro, Editora Bertrand Brasil, 1989, p. 368. (História Geral da Civilização Brasileira,
tomo III, volume 1.)
[6] Silva, Sérgio. Expansão cafeeira e origens da indústria no
Brasil. São Paulo, Editora Alfa-Omega, 1976, p. p. 91-92.
[7] Ver Luz, Nícia Vilela. A luta pela industrialização do Brasil.
São Paulo, Editora Alfa Omega, 1978. Passim..
Texto completo e de fácil entendimento. Muito obrigado!
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ResponderExcluirOQUE
ResponderExcluirUCUCUC
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