quinta-feira, 9 de setembro de 2021

 PETRA, a "cidade rosa"

Todo aquele que gosta de história e de lugares históricos vai concordar que Petra é um desses lugares que a gente tem de visitar antes de morrer. Pois é, Petra tem milênios de história.
Chamada de "cidade rosa'', Petra é a atração turística mais visitada da Jordânia. É considerada Patrimônio Mundial da UNESCO desde 1985. E foi nomeada uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo em 2007.
Desde pelo menos 1 200 a.C., a região onde se encontra Petra era ocupada pela tribo dos edomitas. Posteriormente, foi lar dos nabateus, uma tribo árabe responsável pela fundação da cidade. Localizada na passagem de rotas comerciais, a cidade se tornou um próspero centro comercial.
Atribui-se aos nabateus o trabalho de talhar a cidade na pedra. A alta qualidade dos trabalhos revela a extraordinária perícia dos artesãos nabateus. Não existe cidade sem água. Então, os nabateus construíram uma rede de canais para coletar e armazenar a água das escassas chuvas do deserto para o consumo de uma população que pode ter chegado a 30 mil pessoas .
Em grego, o nome da cidade significa “pedra”. Ao longo do tempo, várias expressões foram associadas a Petra: “cidade rosa”, “rochosa”, “perdida”, “das pedras” e “dos mortos”.
Na passagem da Antiguidade para a Idade Média, a cidade entrou em decadência. Um forte terremoto, no ano 551, destruiu grande parte da cidade. Mas não foram só as construções que sofreram com os abalos; também o comércio decaiu. Petra acabou sendo abandonada e caiu no esquecimento. Só os nômades beduínos sabiam como encontrá-la no deserto. O local era mantido em segredo. Eles não queriam que mais ninguém soubesse da existência de Petra, porque temiam que as pessoas fossem para lá em busca de tesouros e destruíssem o resto das construções.
Esse isolamento somente terminou no começo do século 19. O autor da proeza foi Johann Ludwig Burckhardt, um viajante e explorador suíço. Ele era um admirador da cultura muçulmana e falava a língua árabe com fluência. Viajando por diversas partes do Oriente Médio, ele ouviu notícias de ruínas que imaginou ser Petra. Após conquistar a confiança dos beduínos, ele conseguiu um guia para levá-lo ao local. Chegou à cidade perdida no dia 22 de agosto de 1812. Posteriormente, Petra despertou a atenção de visitantes e arqueólogos.

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