quinta-feira, 9 de setembro de 2021

 DAFNE E APOLO, por Gian Lorenzo Bernini

Essa obra de Bernini é pra lá de impressionante. Esculpida em mármore, ela retrata o momento em que Dafne se transforma em árvore - conforme o mito pagão de Apolo e Dafne.
Esse mito "conta que Apolo, o mais belo deus do Olimpo, autoconfiante com seu arco de ouro, irrita o Cupido com sua arrogância. Assim, o Cupido teria lançado duas flechas, uma de ouro em Apolo, que atrai o amor, e outra de chumbo na ninfa Dafne, filha do rio-deus Peneu, que afasta o amor.
Doente de amor, Apolo começou o assédio sobre Dafne, que recusando todos os pretendentes, não deixou de recusar o belo deus. Apolo então começou uma perseguição a Dafne, que corria desesperada pela floresta tentando evitá-lo. Ele estava cada vez mais próximo de seu objetivo quando Dafne suplica ao seu pai, ao vê-lo entre as árvores, que parasse com o sofrimento. Peneu, então, vendo que Apolo já tocava os cabelos da filha, a enfeitiça. Dafne sente seu corpo adormecer, sua pele se transformando em casca, os cabelos em folhas, os braços enrijeceram e viraram galhos, os pés fincaram-se no chão virando raízes. Ela então se transformou em um loureiro." (Vikipedia)
Bernini, o maior artista do Barroco, recebeu a encomenda dessa obra quando tinha apenas 24 anos, e nela trabalhou entre 1622 e 1625, contando com a ajuda de Giuliano Finelli, um membro de sua oficina.
Essa escultura foi a última de uma série de obras encomendadas pelo cardeal Scipione Caffarelli-Borghese.

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