segunda-feira, 5 de março de 2018


GRANDE  GUERRA:
A  Primeira  Guerra  Mundial (1914-1918)


 A  expressão  Grande  Guerra, cunhada para o conflito que, pela primeira, vez na história envolveu todo o planeta, se justifica pelas proporções que o confronto alcançou, pelo aparato bélico que foi mobilizado e pela destruição devastadora que provocou. As novas armas, fruto do desenvolvimento industrial, e os métodos inéditos  empregados nos combates deram aos países capitalistas o poder quase absoluto de matar e destruir.


Canhão alemão capturado e exibido 
em Londres. Horace Nicholls, fotógrafo.



Por volta de 1914, havia motivos de sobra para o acirramento das divergências entre os países europeus. Era grande, por exemplo, a insatisfação entre as nações que tinham chegado tarde à partilha da África e da Ásia; a disputa ostensiva por novos mercados e fontes de matérias-primas envolvia muitos governos imperialistas; e as tensões nacionalistas, acumuladas durante décadas, pareciam prestes a explodir. O que estava em jogo eram interesses estratégicos para vencer a eterna competição pela hegemonia na Europa e no mundo.

1. Rivalidades imperialistas
Os países europeus de industrialização mais antiga, como a Inglaterra e a França, haviam ocupado no século XIX vastas regiões de outros continentes, formando enormes impérios coloniais. Enquanto isso, a Itália e a Alemanha, cuja unificação e desenvolvimento industrial se deram tardiamente, esforçavam-se para acompanhar suas rivais na partilha da África e da Ásia. Insatisfeitas com a parte que lhes coube na grande divisão dos dois continentes, ambas passaram a reivindicar, por meio de pressões diplomáticas e militares, áreas do mundo colonial, desafiando a hegemonia da França e da Inglaterra.
Entre as rivalidades imperialistas desse período, destaca-se a Guerra Franco-Prussiana em 1871.
No fim do século XIX, os produtos industriais da Alemanha, unificada desde 1871, ganhavam cada vez mais os mercados tradicionalmente dominados pela Inglaterra. Ao mesmo tempo, a engenharia e a indústria navais alemãs ameaçavam a supremacia inglesa nos mares. A diplomacia alemã, por sua vez, exigia que houvesse uma nova divisão das imensas áreas coloniais, em grande parte ocupadas pelos ingleses.
Para agravar a situação, em 1899 a Alemanha anunciou a construção de uma ferrovia que ligaria Berlim a Bagdá (no Iraque atual), dando acesso a uma área de influência inglesa, valorizada principalmente pela existência de jazidas de petróleo.

A rivalidade entre França e Alemanha
Ainda maior e mais explosiva era a rivalidade entre a Alemanha e a França, alimentada por ressentimentos nacionalistas desencadeados pela derrota francesa na Guerra Franco-Prussiana (1870-1871), quando a França foi obrigada a pagar pesada indenização de guerra, além de ceder aos alemães as províncias francesas da Alsácia e da Lorena, conforme acordo firmado pelo Tratado de Frankfurt.
Na década de 1900, os dois países travaram uma disputa pelo Marrocos, localizado no norte da África e rico em minérios. A Alemanha questionava o acordo firmado entre a França e a Inglaterra em 1904, segundo o qual o território do Marrocos podia ser colonizado pelos franceses, e exigia que seus direitos sobre a região fossem reconhecidos. O episódio quase levou os dois países à guerra. Um acordo, cedendo alguns territórios do Congo francês à Alemanha, porém, fez com que o governo alemão desistisse do Marrocos e acabou evitando o conflito.
A disputa entre a França e a Itália pela Tunísia, no norte da África, também criou na época outro foco de tensão. A França dominava a região desde 1881, mas a Itália não escondia seu interesse econômico no território. Tanto que os italianos se aproximaram da Alemanha, já pensando em futuras alianças na disputa colonial.

Paixões nacionalistas
Ao longo do século XIX, o nacionalismo constituiu grande força política na Europa, capaz de mobilizar os povos na luta pela unidade territorial e pela afirmação dos valores e tradições nacionais. Com o acirramento das disputas imperialistas, passou a ser também uma das fontes legitimadoras da guerra. O nacionalismo europeu assumiu diferentes formas, segundo a região onde se manifestou.
1. Na França, deu origem ao revanchismo, provocado pela derrota na Guerra Franco-Prussiana.
Propagandeado nas escolas, igrejas e na imprensa, o revanchismo francês alimentava o nacionalismo militarista e o ódio aos alemães.
2. O pan-eslavismo russo constituiu outro fenômeno importante e surgiu do dever, assumido pelo governo russo, de proteger os povos eslavos. Como grande nação eslava, a Rússia constantemente se envolvia em conflitos com os impérios Austro-Húngaro e Turco-Otomano, que tinham domínios nos Bálcãs, onde se localizavam várias nações de mesma origem étnica, entre elas a Sérvia.
3. Uma terceira forma adotada pelo nacionalismo na Europa foi o expansionismo sérvio, alimentado depois que a Rússia derrotou o Império Turco-Otomano em 1878, ano em que a Sérvia conquistou sua independência. Encravado na Península Balcânica, o novo país, querendo aumentar seu território, reivindicava a província da Bósnia-Herzegovina, então em poder do Império Austro-Húngaro.
4. Na Alemanha, o nacionalismo se manifestou na forma de pangermanismo, corrente ideológica que lutava pela reunião dos povos europeus de origem germânica sob a liderança alemã.
Um dos órgãos difusores dessa ideologia era a liga Pangermânica, criada em 1893.

Bálcãs, uma região explosiva

Os Bálcãs sempre foram um barril de pólvora prestes a explodir. Na região conviviam povos de diferentes formações étnicas e religiosas em confl ito permanente. Além disso, sua posição estratégica – ligando a Europa ao Oriente – tornava o território fonte de disputa entre várias potências, interessadas em dominar o Mediterrâneo Oriental, uma das mais importantes rotas comerciais da época. Até o começo do século XIX, toda a península estava sob o domínio do Império Turco-Otomano. A partir de então, as nações foram conquistando, pouco a pouco, a independência: a Grécia, em 1829; a Sérvia, Montenegro e a Romênia, em 1878; a Bulgária, em 1897; e a Albânia, em 1912. O forte nacionalismo na região acabaria levando as potências europeias a se enfrentarem na Primeira Guerra Mundial.

2. O atentado de Sarajevo
Esse clima de exacerbação nacionalista e disputas imperialistas deu origem à formação de dois blocos antagônicos de nações. O primeiro a surgir foi a tríplice aliança, que reunia a Alemanha, a Austro-Hungria e a Itália. Logo depois, foi formada a tríplice entente, aliança militar entre a Inglaterra, a Rússia e a França.
As seis maiores potências da Europa estavam, assim, prontas para a guerra. Faltava apenas um pretexto para iniciar o confronto, e este surgiu no dia 28 de junho de 1914, quando um estudante sérvio assassinou a tiros o herdeiro do trono austríaco, o arquiduque Francisco Ferdinando, e sua esposa, na capital da Bósnia, Sarajevo.

O sistema de alianças e o início da Guerra

Todos esses problemas levaram as grandes nações a se unirem em blocos, resultando daí dois sistemas de alianças. Foi a existência desses blocos que transformou um incidente localizado em uma guerra de proporções continentais.
I) Tríplice Aliança. O primeiro bloco a se formar foi a Tríplice Aliança. E resultou da diplomacia posta em prática por Bismarck com o objetivo de isolar a França, logo após a Guerra Franco-Prussiana (1870-1871). Em primeiro lugar, Bismarck havia formado a “Liga dos três Imperadores”, que reunia Alemanha, Áustria e Rússia. Mas a Rússia logo se afastou em virtude de suas disputas com a Áustria nos Bálcãs. Bismarck, porém, conseguiu trazer para seu bloco a Itália, que havia se desentendido com a França na questão da Tunísia (1882).
II) Tríplice Entente. Após a saída de Bismarck do governo alemão, ocorrida em 1890, a diplomacia europeia sofreu uma grande mudança, que iria permitir à França romper o isolamento.
Primeiro, a França e a Rússia iniciaram uma aproximação que foi no início financeira, por meio de investimentos franceses na Rússia, e, em seguida, militar, firmando os dois países um compromisso de auxílio mútuo em caso de guerra contra os países da Tríplice Aliança.
Em seguida, ocorreu a aproximação entre franceses e ingleses. Esses dois países tinham rivalidades antigas em virtude das disputas coloniais. Mas o crescimento da Alemanha levou os dois países a iniciarem um entendimento para a partilha do norte da África, que culminou em 1904 no acordo chamado “Entente Cordiale”. Finalmente, foi a vez de Inglaterra e Rússia superarem suas divergências e chegarem a um acordo, assinado em 1907.
Formaram-se assim as duas alianças. Elas revelavam as profundas rivalidades que separavam as nações europeias. E essas rivalidades tenderam a agravar-se cada vez mais. Todos se preparavam para o pior, armando-se e equipando seus exércitos. Por isso, o período que se estendeu de 1871 a 1914 ficou conhecido como “paz armada”.

3. O efeito dominó
A teoria do dominó utiliza a imagem de uma peça derrubando a seguinte e sugere a ideia de um efeito ser a causa de outro efeito. Assim aconteceu no momento do assassinato do príncipe.
A Áustria culpou a Sérvia pelo assassinato e exigiu providências em relação ao caso. O governo sérvio não encontrou uma saída conciliatória que serenasse os ânimos depois do atentado, e a Áustria imediatamente declarou guerra à Sérvia.
Em 30 de julho, a Rússia mobilizou suas tropas contra a Áustria, em apoio à Sérvia. Em resposta, a Alemanha entrou em guerra com a Rússia, para cumprir seus compromissos com a Áustria.
No dia 3 de agosto, a Alemanha declarou guerra à França e, no dia seguinte, deu início à sua ofensiva, invadindo o território da Bélgica, um país neutro. A violação da neutralidade belga foi o motivo alegado pela Inglaterra para declarar guerra à Alemanha, em 4 de agosto. Em Roma, o governo italiano se recusou a entrar no conflito, argumentando que seu compromisso com a Tríplice Aliança era apenas defensivo.
O governo alemão planejava derrotar a França rapidamente com um ataque fulminante, para depois voltar suas forças contra a Rússia. Com isso queria evitar uma luta prolongada em duas frentes ao mesmo tempo. A ofensiva alemã, contudo, foi detida na batalha do Rio Marne, em 1914. A batalha inaugurou a chamada guerra de trincheiras, na qual as forças inimigas se fixavam por longo tempo, frente a frente, em abrigos cavados na terra e protegidos por arames farpados, denominados trincheiras.
A Rússia tomou a iniciativa na frente oriental, invadindo a Alemanha e a Austro-Hungria em 15 de agosto de 1914. No início de 1915, a ofensiva foi contida pelas forças da Tríplice Aliança e, como ocorreu na frente ocidental, os exércitos inimigos foram obrigados a se imobilizar na guerra de trincheiras. Enquanto isso, no mar, a vantagem inicial dos ingleses era quebrada pela ação dos submarinos alemães.
Com a intensificação da luta, outros países aderiram a um ou outro lado das forças em conflito. O Império Turco-Otomano (ainda em 1914) e a Bulgária (1915) uniram-se aos alemães na Tríplice Aliança. Do lado oposto, entraram Japão (1914), Portugal e Romênia (1916), Estados Unidos, Grécia e Brasil (1917). A Itália, que pertencia à Tríplice Aliança, entrou no conflito em 1915, ao lado dos países da Entente. Com isso, a guerra ganhou caráter realmente mundial.

4. Os Estados Unidos entram na guerra. A Rússia sai
Até o começo da guerra, os Estados Unidos cultivavam uma política isolacionista, isto é, de não intervenção nos assuntos europeus. Essa atitude mudou em abril de 1917, quando o presidente Woodrow Wilson declarou guerra à Alemanha, depois de vários navios mercantes estadunidenses serem afundados por submarinos alemães em águas internacionais.
Nesse mesmo ano, a Rússia foi abalada por duas revoluções no curto período de nove meses. Em fevereiro de 1917, uma rebelião popular derrubou o monarca russo (ou czar), que foi substituído por um governo liberal-burguês. Em outubro, outra insurreição popular, liderada pelo Partido Bolchevique (mais tarde, Partido Comunista), destituiu o novo governo e instaurou a ditadura do proletariado, que tomou a decisão de firmar a paz com os alemães.

A participação do Brasil na guerra

Da mesma forma que os Estados Unidos, o Brasil também foi vítima da guerra submarina posta em prática pelo governo da Alemanha. Em abril de 1917, o navio mercante Paraná, carregado de café, foi torpedeado por um submarino alemão, quando se encontrava nas proximidades do Canal da Mancha. Reagindo a esse fato, o governo do presidente Venceslau Braz rompeu relações com a Alemanha e ordenou a apreensão de navios alemães que se encontravam em portos brasileiros. Nos meses seguintes, outros navios brasileiros foram atacados da mesma forma. Em outubro, o Brasil firmou uma aliança com os países da Tríplice Entente e entrou diretamente na guerra.
Para ajudar no esforço de guerra contra a Alemanha, o governo basileiro enviou para a Europa um grupo de pilotos, uma equipe médica e também alguns navios. Quando se encontrava no norte da África, a tripulação desses navios foi atingida pela gripe espanhola, como ficou conhecida uma doença que fez muitas vítimas entre 1918 e 1919. No Brasil, uma dessas vítimas foi Rodrigues Alves, que eleito pela segunda vez para a Presidência da República, em 1918, não chegou a tomar posse, falecendo em janeiro do ano seguinte.
O Brasil foi o único país sul-americano a tomar parte na Primeira Guerra Mundial. Esse fato garantiu a participação de uma delegação brasileira na Conferência de Paris, que elaborou o Tratado de Versalhes. Os enviados brasileiros também participaram da fundação da Liga das Nações.

5. O fim do conflito
Depois de assinarem a paz com o governo bolchevique, os alemães concentraram suas forças na frente ocidental. A essa altura, o uso de novas armas – principalmente tanques e aviões – permitiu uma mudança radical nas táticas de combate. Introduzidos nos campos de batalha em 1916, os tanques rompiam facilmente as trincheiras, abrindo caminho para que a infantaria penetrasse em território inimigo.
Em março de 1918, os alemães lançaram uma grande ofensiva na frente ocidental, utilizando aviões, tanques e canhões de longo alcance. Em junho, chegaram a 46 quilômetros de Paris, onde foram detidos pelas defesas aliadas, reforçadas então por tropas e armamentos dos Estados Unidos. A reação aliada imprimiu à guerra nova direção. Obrigados a recuar, sob intenso fogo do inimigo, os alemães começaram a perder aliados: Bulgária, Império Turco-Otomano e Áustria, um após o outro, retiraram-se da guerra. No segundo semestre de 1918, a situação militar da Alemanha tornou-se insustentável.
Ao mesmo tempo, o bloqueio naval imposto pelos Aliados causava séria escassez de alimentos em território alemão, provocando manifestações de protesto em todo o país. Em novembro de 1918, a população de Berlim se sublevou contra o governo monárquico, obrigando o imperador Guilherme II a abdicar. Formou-se então um governo provisório, sob a liderança do Partido Social-Democrata (socialista moderado), que proclamou a República – conhecida como república de Weimar – e assinou um armistício com os Aliados, suspendendo as hostilidades. Terminava, assim, a Primeira Guerra Mundial (1914-1918).

6. O Tratado de Versalhes
Em novembro de 1918, os alemães negociaram um armistício para suspender a guerra por algum tempo. Durante essa trégua, negociar-se-ia um acordo de paz. Mas não foi isso o que aconteceu. O que realmente aconteceu foi que o armistício foi entendido como uma rendição da Alemanha. Para os aliados, a guerra estava encerrada, a Alemanha tinha sido vencida e havia chegado a hora do acerto de contas.
O acerto de contas começou em janeiro de 1919, na Conferência de Paris. Dela participaram somente as nações vencedoras e os países neutros, totalizando 32 governos, mas apenas três líderes definiram os rumos do encontro: o primeiro-ministro da Inglaterra, Lloyd George, e os presidentes da França e dos Estados Unidos, Georges Clemenceau e Woodrow Wilson, respectivamente.
A Conferência de Paris fixou os termos do tratado de paz a ser firmado com as nações vencidas e reformulou o mapa da Europa. Quatro antigos impérios deixaram de existir. Os impérios Russo, Austro-Húngaro e Turco-Otomano foram desmembrados, dando origem a diversas nações, como a Tchecoslováquia e a Iugoslávia. Além disso, a reunião aprovou a constituição da Sociedade das Nações, também chamada de Liga das Nações, proposta pelo governo dos Estados Unidos. O principal objetivo do órgão era encontrar caminhos para o convívio pacífico entre os povos do mundo.

7. A hora da revanche
Em junho de 1919, vencedores e vencidos se reuniram nas proximidades de Paris para firmar o Tratado de Versalhes. Por imposição da França, o tratado foi assinado na Sala dos Espelhos do palácio de Versalhes, a mesma em que Bismarck havia proclamado o Segundo Reich alemão, em janeiro de 1871, após a derrota francesa na Guerra Franco-Prussiana.
Pelo acordo, a Alemanha perdeu a Alsácia-Lorena para a França e outras regiões para a Bélgica, a Tchecoslováquia e a Polônia. Além disso, foi criada uma estreita faixa de terra ligando a Polônia ao Mar Báltico. Denominada corredor polonês, essa faixa atravessava o norte da Alemanha, cortando o país em duas partes.
O tratado tinha também uma cláusula econômico-financeira, que obrigava a Alemanha a pagar pesada indenização em dinheiro, a título de “reparações de guerra”, e a entregar parte de sua frota mercante, de suas locomotivas e de suas reservas de ouro às nações vencedoras. Uma cláusula militar proibia que o governo alemão tivesse marinha de guerra, tanques e artilharia pesada, limitando seu exército a 100 mil soldados.

O saldo da guerra
Além de provocar incalculável destruição material, a Primeira Guerra Mundial deixou um saldo de 19 milhões de mortos na Europa, considerando civis e militares.
A guerra marcou o fim da hegemonia inglesa no mundo. Embora estivesse entre as nações vencedoras, a Inglaterra perderia pouco a pouco sua supremacia para os Estados Unidos, cuja economia foi fortemente beneficiada pela guerra. O país viu duplicar suas reservas em ouro, passando a reter em seus cofres cerca da metade do ouro disponível no mundo.
Quanto à Alemanha, a humilhação que lhe foi imposta pelo Tratado de Versalhes seria fonte de ódios e ressentimentos entre o povo alemão. Criava-se assim, nesse país, um clima propício ao despertar de sentimentos extremistas, alimentados pelo ultranacionalismo germânico e pelo espírito de revanche. Como veremos, esses sentimentos seriam capitalizados pelo nazismo, que, uma vez no poder, lançaria o mundo em uma nova guerra mundial, muito mais destrutiva do que a anterior.

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