sábado, 6 de janeiro de 2018

A  CIVILIZAÇÃO  CHINESA (Parte I)


 Em  2008,  os  Jogos  Olímpicos  foram realizados na China. Foi uma oportunidade especial para que pessoas de todo o mundo pudessem ver, pela TV, imagens de um país fascinante, que apenas recentemente começou a se abrir. Na China, quase tudo é grande. Seu território, com 9,6 milhões de km², é pouco maior que o do Brasil, mas sua população, de mais de 1,3 bilhão de habitantes em 2015, é quase sete vezes maior que a população do Brasil no mesmo ano.


É lá que fica a Grande Muralha, uma obra iniciada há mais de 2 mil anos e que é, ainda hoje, a maior de todas as obras que a humanidade construiu. Com 6 700 km de extensão, tem distância igual à que separa as cidades de Salvador e Nova York.

Com uma história de mais de 4 mil anos, os chineses têm uma imensa experiência acumulada. Ao longo desses milênios, o povo chinês foi responsável pela invenção do compasso, do papel, da bússola e de outras descobertas de importantes para a humanidade.

2. O desenvolvimento da agricultura na China
Por volta de 10 mil anos atrás, grupos humanos que viviam da caça, da coleta e da pesca deram início à agricultura e à criação de animais aproveitando as plantas e os animais que existiam em abundância em certas regiões da China.
A agricultura possibilitou a fixação da população e o surgimento dos vilarejos mais antigos nos vales dos grandes rios chineses: o Rio Amarelo (Hoang-Ho) e o Rio Azul (Yang-Tsé-Kiang). As aldeias eram construídas sobre colinas e muitas vezes cercadas por muros de terra batida, dura como o cimento, para defendê-las dos ataques de inimigos.
A agricultura e a criação de animais garantiram uma fonte segura de alimentos. Os grãos eram estocados em jarros de cerâmica decorados com desenhos de plantas e animais. Tecidos começaram a ser confeccionados utilizando a fibra do cânhamo e também se difundiu o uso de instrumentos feitos de metal. O primeiro metal usado foi o cobre, vindo depois o bronze, que apareceu no terceiro milênio antes da Era Cristã.

3. O surgimento dos primeiros reinos chineses
No final do Neolítico, como ocorreu no Egito e em outros locais, também os chineses se organizaram politicamente, concentrando o poder nas mãos de um governante (ou mais de um, não se sabe ao certo). Os antigos chineses inventaram lendas e mitos para explicar para si mesmos a origem de sua cultura e do Estado chinês. Assim, nasceu a crença de que, em tempos passados, tinham existido reis-deuses, ou reis-sábios, de moral perfeita, que usaram seus poderes mágicos para melhorar a vida das pessoas.
Até poucas décadas atrás, os historiadores não conseguiam separar o que era lenda e o que podia ser verdadeiro a respeito dos primeiros governantes chineses. Nos últimos anos, porém, graças ao trabalho dos arqueólogos, foram descobertos muitos vestígios que permitem afirmar que, desde o terceiro milênio a.C., já havia reinos organizados no Vale do Rio Amarelo.

A dinastia Chang
O mais importante desses reinos, que deu origem ao Império Chinês, foi governado pela dinastia Chang durante quase todo o segundo milênio a.C. No  topo dessa dinastia, havia um monarca que desempenhava funções de chefe de tribo e de principal sacerdote, unindo, portanto, as funções políticas e as religiosas. Ele conduzia os rituais de adoração dos antepassados, que era um aspecto importante da religião da época.
Com isso, o monarca reforçava o prestígio de sua família e legitimava a própria autoridade. Assim, não surpreende que seu poder tenha aumentado com o passar do tempo. Seu poder pode ser avaliado por sua capacidade de recrutar um enorme contingente de trabalhadores nas obras públicas, como a construção e a reconstrução de muralhas de proteção das cidades.
Na época dos Chang foram feitas as primeiras observações astronômicas, indispensáveis para o calendário das atividades agrícolas. Foi também quando surgiu a primitiva escrita, da qual deriva a moderna escrita chinesa.
No final do segundo milênio a.C., o Império dos Chang entrou em declínio e acabou sendo conquistado pelos Chou.

A dinastia Chou
Os conquistadores Chou viviam a oeste do Estado governado pelos Chang, no Vale do Rio Wei, afluente do Rio Amarelo. Em busca de legitimidade, os novos governantes não apelaram para o tradicional culto dos ancestrais. Em vez disso, preferiram invocar o conceito de Mandato Celestial. Segundo essa noção, o rei governava por vontade de uma divindade impessoal, o Céu, e uma vez no poder devia se comportar de maneira moralmente correta.
Em contrapartida, se seus sucessores se tornassem indignos, o Céu podia retirar-lhes o mandato e confiá-lo a outro soberano, que então daria início a uma nova dinastia.
Por cerca de três séculos, o governo dos Chou foi bem sucedido, e conseguiu estender continuamente as fronteiras, incorporando novas populações à área de influência da cultura chinesa.
No século VIII a.C., o Império dos Chou começou a ser agitado por revoltas comandadas por chefes militares. Em 771 a.C., a capital foi tomada por forças que se uniram contra o rei.
O poder central se enfraqueceu, o que favoreceu a emergência de centenas de reinos, que passaram a disputar a hegemonia dentro do império. Usando da diplomacia ou da guerra, alguns reinos foram incorporando outros e, por fim, restaram apenas sete reinos: Qin, Chu, Qi, Wei, Zhao, Yan e Han.
Por causa dessas lutas, a fase final da dinastia Chou ficou conhecida por Período dos Reinos Combatentes e se encerrou em 221 a.C., seguindo-se a ascensão de uma nova dinastia.

4. Grandes pensadores chineses
Na época em que a China vivia a agitação causada pelas guerras entre os reinos, viveram naquele território importantes pensadores, sendo os mais influentes Laozi e Confúcio, criadores do taoismo e do confucionismo, respectivamente.

O taoísmo
Segundo a tradição, Lao-Tsé (que signifi ca “velho mestre”) foi o fundador do taoísmo. Ele era contemporâneo de Confúcio, embora fosse um pouco mais velho. O texto taoista mais conhecido intitula-se Tao Te Ching, ou “Livro do Caminho e da Virtude”, e sua autoria é atribuída a Lao-Tsé.
A palavra chinesa Tao, que compõe o termo “taoismo”, quer dizer “caminho”. Os taoistas defendem a moderação dos desejos, pois quando são numerosos e intensos causam perturbação.
Acreditam que todas as coisas e todos os seres têm um caminho, que é o natural, e, para seguir esse caminho, a pessoa não deve se restringir a normas; ao contrário, ela deve aceitar a ordem natural das coisas, sem resistência.
Esse ponto mostra a radical diferença que separa o taoismo do confucionismo.

O confucionismo
Confúcio foi o responsável por um conjunto de princípios filosóficos e morais que serviu de norma de comportamento para os chineses por mais de dois mil anos. Com o tempo, o confucionismo passou a ser visto também como uma religião, e templos dedicados a Confúcio foram erguidos em vários países da Ásia oriental.
Confúcio, nascido em 551 a.C., pertencia a uma família nobre, embora empobrecida, e desde muito jovem voltou-se para os estudos. “Aos 15 anos, dediquei-me de coração a aprender”, escreveu ele. Era considerado um dos homens mais sábios de seu tempo. Quando adulto, ocupou cargos no reino onde vivia e depois passou muitos anos viajando por vários outros reinos, oferecendo seus conselhos aos senhores locais. Aos 68 anos, retornou para sua terra e passou a dedicar-se ao ensino.
Faleceu em 479 a.C. Seus discípulos reuniram seus ensinamentos na obra Analectos (palavra grega que designa uma coleção de escritos ou ditos célebres).
As ideias básicas do confucionismo destacam a importância da educação, o respeito aos mais velhos, a ideia de que o homem pode se aperfeiçoar, a obrigação de cada um cumprir seus deveres e, para o governante, o dever moral de dar o bom exemplo. Confúcio ensinava que um governante deveria esforçar-se para oferecer paz e prosperidade ao povo. Se não alcançasse esse objetivo, poderia ser substituído. Embora recomendasse obediência aos superiores, Confúcio admitia a derrubada de um governo que tivesse conduta indigna — uma ideia que estava de acordo com o conceito do Mandato Celestial. Também ensinava que o bom governante devia estimular a educação, promover uma sociedade justa e nomear pessoas capazes para os cargos mais importantes, sem se preocupar com a origem social delas. Essa recomendação foi, mais tarde, acatada ao ser implantado o sistema de exames para selecionar os funcionários do governo chinês.
Depois que a república foi proclamada, em 1912, o confucionismo, considerado uma doutrina conservadora, foi abandonado como filosofia oficial pelo governo chinês.

5. Nasce a China imperial
Em 221 a.C., chegou ao fim um longo período de guerras na China. O rei de Qin triunfou sobre os demais reinos e se autoproclamou o Primeiro Imperador — Shi Huangdi.
O novo governante podia adotar esse título porque foi o primeiro a governar um Estado chinês realmente unificado. Ele estendeu para toda a China o modelo administrativo centralizado que vinha sendo aplicado em seu próprio reino. Aboliu os antigos reinos e até proibiu que seus nomes continuassem sendo pronunciados. No lugar deles, criou 36 províncias, governadas por representantes O governo dirigido por Huangdi introduziu uma moeda única e um sistema uniforme de pesos e medidas. O objetivo dessas medidas era fortalecer a centralização, mas elas também atendiam a necessidades criadas pelo crescimento do comércio. Para facilitar a comunicação entre as províncias, um mesmo sistema de escrita foi imposto a toda a China.
Camponeses foram recrutados em grande quantidade para o exército e também para a execução de obras públicas, nas quais trabalhavam ao lado dos escravos. Entre essas obras estava a construção de uma grande muralha no norte da China, cuja finalidade era impedir a entrada de invasores.
O imperador e seus principais conselheiros eram seguidores de uma doutrina chamada legalismo, que recomendava um sistema de recompensas e punições como forma de manter o controle do povo. Esse sistema se apoiava em leis rigorosas e foi combatido pelos confucionistas, que, por isso, foram perseguidos e, muitos deles, condenados à morte. Em 213 a.C., o imperador mandou realizar uma grande queima de livros, com destaque para as obras confucionistas.
Somente foram preservadas as obras que tratavam de assuntos técnicos.
Shi Huangdi morreu em 210 a.C., aos 49 anos. Como imperador, seu governo durou apenas 12 anos. O filho, que o sucedeu, não pôde governar por muito tempo. O descontentamento da população se manifestou em revoltas por todo o país. Uma delas foi liderada por altos funcionários e generais e provocou a morte do imperador. Aproveitando o enfraquecimento do poder central, alguns reinos recuperaram a antiga autonomia. Por fim, em 206 a.C., teve início o governo de uma nova dinastia, que tomou o nome de Han.

Dinastia Han
A dinastia Han procurou consolidar a unificação da China. Os reinos que haviam ressurgido passaram a ser governados por membros da família reinante. A velha nobreza foi aos poucos sendo substituída na administração por funcionários recrutados, geralmente de origem plebeia.
Uma das exigências aos candidatos aos cargos era que conhecessem o confucionismo, a filosofia que se tornou, cada vez mais, a doutrina oficial do governo da China.
A nova dinastia manteve-se no poder por um longo período. Data dessa época a fusão dos elementos étnicos de diversas origens que habitavam o país; a unificação política contribuiu também para a fusão dos idiomas e dialetos em um idioma único. O fato de hoje a quase totalidade dos chineses se considerar Han-jen (ou seja, filhos de Han) mostra a importância dessa dinastia para a formação da identidade nacional chinesa.
O governo dos Han expandiu as fronteiras da China e favoreceu o estabelecimento de contatos com a Índia e outras regiões distantes. A Rota da Seda, aberta nessa época, atravessava a Ásia ocidental e chegava até o Império Romano.
No último século antes da Era Cristã, a China já contava com 60 milhões de habitantes, um número bem maior que o de toda a população europeia daquele tempo. Foi por essa época que os chineses criaram um processo para a fabricação do papel. Em meados do século I da Era Cristã, uma nova religião chegou à China, vinda da Índia: o budismo. Suas semelhanças com o taoísmo favoreceram sua rápida difusão entre os chineses. Hoje, o budismo é a religião com maior número de seguidores declarados na China — cerca de 150 milhões de pessoas.

A INVENÇÃO DO PAPEL
Costuma-se atribuir a Tsai-Lun, funcionário da corte chinesa, a invenção do papel em 107 d.C. Mas o provável é que o papel tenha sido inventado aos poucos, durante o primeiro século da Era Cristã. O papel era obtido da reciclagem de tecidos.
As fibras têxteis já usadas eram moídas e colocadas na forma de folhas finas. Da China, o conhecimento para a produção de papel se espalhou para outras partes. Consta que chegou ao Japão por volta do ano 600. No século XIV, foi introduzido no continente europeu, levado pelos árabes.

6. Idade de ouro da China
Entre os séculos VI e XIII, a China conheceu o que, para alguns historiadores, foi a idade de ouro da China.
Consolidou--se uma eficiente burocracia administrativa, que havia começado a ser estruturada pelo Primeiro Imperador, mais de mil anos antes. Surgiram bibliotecas e escolas para o funcionalismo, cuja fonte de inspiração continuava sendo a filosofia de Confúcio. O modelo administrativo chinês foi imitado pelos territórios vizinhos — Japão, Coreia e Vietnã.
Por esse tempo, a indústria artesanal crescia rapidamente. A China tinha ricos depósitos de ferro e carvão que favoreceram o desenvolvimento da siderurgia. No fi nal do século XI, a China estava produzindo cerca de 125 mil toneladas de ferro por ano. Esse volume era o dobro do que a Inglaterra produzia, no século XVIII, quando esse país iniciou a Revolução Industrial.
O ferro era usado na produção de muitos artigos que alimentavam as trocas comerciais. O crescimento do comércio era favorecido pelo crescente uso do papel-moeda e um sistema mais racional de cobrança de impostos. E também pelo transporte de baixo custo, possível graças à existência de um amplo sistema de navegação fluvial por meio de rios, canais e lagos.
A política exterior alargou o comércio com a Índia e com o resto da Ásia, atraindo comerciantes estrangeiros em cujas colônias nasceram os primeiros bancos chineses.
Simultaneamente, os chineses desenvolveram uma série de inovações que incluía a pólvora, o canhão e a imprensa. Os chineses, que já tinham inventado o papel, foram o primeiro povo a conhecer o livro impresso. Entretanto, a imprensa não prosperou na China, diferentemente do que iria ocorrer com a imprensa “reinventada” por Gutenberg, no século XV, na Europa, que teve grande sucesso imediato.
Por volta do ano 1000, a população chinesa já ultrapassava a marca de 100 milhões de habitantes.

7. A China sob os mongóis
Os mongóis viviam no norte do Império Chinês, em uma região que corresponde aproximadamente à atual Mongólia. Estavam divididos em clãs e tribos e, entre eles, as guerras eram frequentes.
Sendo povos nômades, não tinham cidades. Viviam da caça e de seus rebanhos e não usavam a escrita. Por muitos séculos, foram uma ameaça aos chineses. Em parte foi por causa deles que os chineses construíram a Grande Muralha.
A história dos mongóis e da Ásia começou a mudar radicalmente com o aparecimento de Gengis Khan, que viveu entre os séculos XII e XIII. Originalmente seu nome era Temudjin e era filho de um chefe de clã. Por suas qualidades de guerreiro, distinguiu-se entre os demais chefes de clãs e conseguiu unificar os mongóis.
Esse povo ocupou a China aos poucos. Começando pelo norte, a conquista de todo o território chinês se completou em 1279. A façanha foi conduzida por Kublai Khan, neto de Gengis Khan. Kublai Khan reunificou a China e se declarou imperador, estabelecendo sua capital em Pequim. A dinastia que ele iniciou recebeu o nome chinês de Yuan e governou a China por quase um século, até 1368. Durante esse tempo, os Yuan procuraram se comportar como uma autêntica dinastia chinesa, mas sempre foram encarados como estrangeiros.
Kublai Khan mostrou-se tolerante em relação às diversas religiões. Missionários cristãos e muçulmanos agiam com total liberdade. Atraiu artistas e pensadores e estimulou o desenvolvimento do comércio e da indústria. Ele também permitiu que a China, pela primeira vez, fosse visitada por viajantes europeus. Um desses viajantes foi Marco Polo.
Esse viajante era originário de Veneza, uma cidade da atual Itália. Ele permaneceu a serviço do imperador por 17 anos. Posteriormente, relatou o que viu em um livro publicado na Europa. Descreveu Kublai Khan como “o mais poderoso senhor de gentes, de terras e de tesouros, mais do que qualquer outro senhor que há ou que alguma vez tenha havido até o dia de hoje”. (CONY, Carlos Heitor. As viagens de Marco Polo. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001. p. 90.)
Em meados do século XIV, uma epidemia atingiu a China, provocando uma drástica redução da população. A esse fato se juntaram as dificuldades econômicas e o desejo de se livrar da dominação estrangeira, e tudo isso explica o início de revoltas populares que se espalharam pelo sul do território. O movimento cresceu e se transformou em uma guerra pela expulsão dos mongóis.
Em 1368, o líder da revolta tomou o poder imperial e iniciou uma nova dinastia, chamada Ming, que durou até 1644.

8. A dinastia Ming
Sob o governo dos Ming, houve um grande aumento da atividade marítima chinesa. Uma numerosa frota naval foi construída, o que permitiu que marinheiros chineses chegassem à Arábia e até mesmo à costa oriental da África.
Entre 1405 e 1433, o almirante Zheng He, um chinês muçulmano, comandou sete expedições marítimas.
Os navios chineses provavelmente eram os maiores barcos do mundo naquela época. Chegavam a medir até 135 metros. Em suas últimas expedições, os chineses chegaram até Moçambique, na costa oriental da África. Aonde chegavam, os chineses trocavam presentes, coletavam informações geográficas, curiosidades científicas e principalmente estabeleciam relações diplomáticas com os povos visitados.
Embora naquele momento a China estivesse na vanguarda da navegação marítima, as expedições não tiveram continuidade, sendo interrompidas a partir de 1433. O que teria levado o governo chinês a tomar essa decisão? Os motivos não são claros. Para alguns historiadores, a decisão foi tomada pelos funcionários confucianos que tinham voltado ao poder, após a mudança de imperador, e eles não aprovavam o comércio e o contato com o mundo exterior. Para outros, o problema foi simplesmente falta de recursos financeiros.
Qualquer que tenha sido a causa, o que importa é que a decisão teve consequências da maior importância, pois resultou na retirada da China da competição pela supremacia marítima e deixou o caminho livre para o avanço europeu.

Na Europa, os portugueses saíram na frente e, em 1517, chegaram à China. Foram seguidos algum tempo depois pelos espanhóis e também por holandeses e ingleses. Vendo com desconfiança o contato com os “bárbaros”, que é como os chineses se referiam aos europeus, o governo chinês permitiu que fizessem comércio apenas em alguns portos do sul da China.

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